segunda-feira, 30 de maio de 2011

CURSO DE EXTENSÃO MEDIADORES DE LEITURA – AULA PRESENCIAL

Data: 18 de junho de 2011

Hora: 8h30min às 17h30min

Local: Sala de videoconferência do polo

Manhã 8h30 às 12h

Abertura – Mestre de cerimônias – Tutor Luís Estabel

Formação da mesa – autoridades – Hino Nacional

Fala das autoridades

Apresentação das aulas e dos Blogs (grupos)

Intervalo - 15 min

“O processo de Leitura na família, na Escola e na Biblioteca através de novas Tecnologias” –

Debate – mediadora professora Bernadete Meneghetti Pase

“Como funcionam as Bibliotecas em suas escolas?” Depoimento inicial dos(as) alunos(as).

Conclusões da Manhã

Tarde 13h15min às 17 h

Apresentação dos Projetos de leitura (grupos)

“Como o professor indica, trabalha e avalia a leitura em sua escola?”

Depoimento inicial dos alunos(as)

Mostra de trabalhos realizados a partir do Mediadores de Leitura. Alunos(as)

- Leitura e Intertextualidade – mediadora Professora Bernadete M. Pase

Leitura encenada ou Teatro de “A Cartomante” – (um grupo)

Conclusões da Tarde

Avaliação Escrita

terça-feira, 24 de maio de 2011

Edital de Transferências e Retornos

Publicado o edital de transferências e retornos. Os candidatos interessados no processo seletivo deverão comparecer no polo UAB de Seberi ATÉ O DIA 03 DE JUNHO munidos da documentação exigida para requerer prévia habilitação para ingresso nos cursos reeditados.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

O polo da UAB de Seberi recebeu mais livros e dvds da Fundação Alexandre Gusmão.
Alguns DVDS que se encontram na biblioteca do Polo:
-"O Brasil no mundo que vem aí" - I Conferência Nacional de Política Externa e Política Internacional
-"O Brasil no mundo que vem aí" - III Conferência Nacional de Política Externa e Política Internacional
-"O Brasil no mundo que vem aí" - IV Conferência Nacional de Política Externa e Política Internacional
-A política externa do governo Lula
-Reforma da ONU
-Encontro com o Barão- Maria da Conceição Tavares- Travessia
-Encontro com o Barão- Maria da Conceição Tavares
-Encontro com o Barão - Oscar Niemeyer
-Encontro com o Barão- Uma visão do Brasil- Candido Mendes
-Encontro com o Barão- Uma visão do Brasil- Ariano Suassuna

segunda-feira, 16 de maio de 2011

No dia 18 de maio, quarta-feira receberemos no polo a visita da coordenação do curso de Ciências Econômicas, virão os professores Milton Biage- coordenador do curso, Luís Carlos de Carvalho Júnior- Subchefe do Departamento e professor Laércio, para se reunirem com os alunos, tutor e coordenação do polo para ver o andamento do curso.
No dia 19 de maio, quinta-feira receberemos a visita da Coordenadora de Departamento de Ciências Contábeis da UFSC a professora Maria Denize Henrique Casa Grande para ministrar aulas de Contabilidade para a turma 3 do Polo de Seberi.

segunda-feira, 9 de maio de 2011

O aluno a distância é aquele que:


- Preserva a autonomia e o pensamento crítico;
- Tem a mente aberta para novas idéias e perspectivas;
- Colabora com as suas sugestões, opiniões e respostas no processo ensino- aprendizagem;
- Interage com a comunidade de aprendizes da qual faz parte;
- Elabora e expressa suas idéias de forma clara e ordenada;
- Organiza seu material e seu arquivo, sua agenda de estudos;
- Programa-se com disciplina para o auto-estudo, autodidata;
- Realiza suas tarefas em tempo hábil;
- Tem Iniciativa e autonomia, maturidade



segunda-feira, 2 de maio de 2011

INCLUSÃO DE CRIANÇAS COM NECESSIDADES ESPECIAIS EM ESCOLAS MUNICIPAIS

Eloiza Farias de Campos[1]

“Ou nos percebemos ligados em rede ou vivemos o eterno preconceito, a desinformação e a desarticulação do conhecimento”. (Martinez)

SUMÁRIO: Introdução; 1 Breve histórico da inclusão de pessoas com necessidades educativas especiais; 2 Inclusão em escolas municipais; 3 Conclusão; 4. Referências Bibliográficas.

RESUMO: A inclusão das crianças com necessidades especiais na sociedade/escola, por vezes, não ocorre, fato que possui raízes profundas baseadas em culturas, religiões e educação familiar, as quais são dotadas de preconceitos e conceitos. Apesar de já ter ocorrido uma evolução significativa, ainda há muito a se desenvolver nesta área.

Palavras-chaves: necessidades especiais, inclusão e escolas.

INTRODUÇÃO

Por inúmeras décadas as pessoas com necessidades de educação especial não eram aceitas em escolas regulares nem mesmo pela sociedade em geral, sendo um grande desafio para aquelas a sua aceitação e inserção em grupos tanto familiares como social.

A exclusão social vem de uma cultura de não aceitação do diferente, que inseria em nosso meio que tudo o que não se considera normal tem que ser obrigatoriamente modificado/enquadrado nos ditames sociais ditos “normais”.

Por estes motivos é que atualmente tem-se, ainda, incutidos os preconceitos e não aceitação de pessoas diferente em nosso meio.

No entanto, apesar da evolução cultural e social, existe, ainda, uma enorme dificuldade em integrar as pessoas/crianças com algum tipo de deficiência física ou psicológica, pois a resistência em aceitar o diferente ainda permanece.

Com o intuíto de amenizar este quatro é que se vem desenvolvendo meios de inclusão dessas crianças em creches e escolas, no meio social em geral.

Antes de tecer quaisquer comentários sobre a inclusão de pessoas com necessidades especiais em escolas regulares há que se entender como essa dificuldade começou, por meio de um breve histórico de desenvolvimento da educação inclusiva.

1 BREVE HISTÓRIO DA INCLUSÃO DE PESSOAS COM NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS

A inclusão social desses indivíduos confronta-se frequentemente com conceitos e preconceitos fundados em culturas que inseriram em nossos meios sociais a não aceitabilidade de pessoas com características diversas das tidas como normais.

Após a Segunda Guerra Mundial as escolas públicas norte-americanas convivem com uma inclusão diária de crianças com deficiências físicas e congênitas em suas classes, que necessitam de cuidados especializados/diferenciados no meio do conjunto comum.

Segundo leciona Stainback (1999, p. 36) o número de alunos com deficiência, na rede pública de educação nos Estados Unidos tem aumentado constantemente. De acordo com o mencionado autor até 1800, alunos não eram considerados dignos de utilizarem e usufruírem da educação formal/normal.

Já no final de 1700, Benjamin Rush, o médico norte americano, foi um dos primeiros a fundamentar a inclusão de pessoas/crianças com necessidades de educação especial em escolas públicas, pois esta também tem direito a educação. Porém, foi Thomas Gallaudet, 1817, quem realmente efetivou e desenvolveu o conceito de que a educação é para todos, e desenvolveu um programa especial de educação dirigido à pessoas deficientes.

No final da Guerra Americana da Independência a sociedade preocupada com que grupos marginais não ameaçassem seus valores sociais nem a República, as pessoas que utilizavam das instituições de reabilitação eram formadas por grupos de indigentes, deficientes visuais, assim como imigrantes recém-chegados.

Em decorrência disso, as instituições de reabilitação tinham assistência social, bem como um controle e ambos interligados, possuindo mais características de instituições militares do que educacionais, nas quais havia mais um controle das pessoas/crianças com necessidades especiais do que estas eram educadas/ensinada.

Todavia, apesar disso, vários líderes de educação especial se esforçaram a fim de desenvolver a idéia de que todas as crianças, deficientes ou não, tinham direito a dignidade e a educação.

Já na virada do século XX, como explica Stainback, (1999, p. 36), surge o movimento de eugenia que colaborou com a desumanização dessas pessoas, tentando desenvolver idéias de que as pessoas com necessidades educacionais especiais tinham tendências criminosas, sendo uma ameaça para a sociedade.

Foi a partir disso que surgiu um currículo escolar onde as habilidades e necessidades dos alunos eram rotuladas, ou seja, e os referidos currículos eram

[...] baseado nas necessidades ou nos níveis de habilidades acadêmicas do aluno era usado rotineiramente para relegar as crianças pobres e em condições de desvantagem a ambientes inferiores, [...] Segundo Chaves (1977) as classes especiais “não surgiram por razões humanitárias, mas porque essas crianças eram indesejadas na sala de aula da escola pública regular”. (STAINBACK, 1999, p. 38)

Tendo em vista que quando se menciona o termo educação está encontra-se vinculada a escola, há que se considerar que esta é o meio pela qual estas crianças se utilizam para transcender suas relações interpessoais, bem como a forma de transpor barreiras pessoais e sociais advindas de suas necessidades especiais.

Assim, a Educação Especial teve seu início marco inicial anos 60 e posteriormente houve inúmeras alterações – positivas ou negativas – nesta área, cujas negativas vem sendo amenizadas/reduzidas, pois o pensamento de que as pessoas com necessidades especiais não podiam ser reconhecidas como pessoas e por isso sofriam vários tipos de perseguições e eram consideradas fora dos padrões sociais, capazes de serem excluídas por pessoas “normais”, pois consideravam aqueles seres incapazes de conviver no mesmo espaço destas, vem se modificando.

Essa idéia negativa surge o cristianismo, pois incutia a idéia na sociedade de que dependendo das características, conceitos e credulidade de seu meio esta teria um tratamento tanto piedoso como condenatório.

A partir de uma sociedade excludente, que escondia e excluía as pessoas com necessidades especiais, surge, posteriormente, o período de institucionalização, no qual estas pessoas deveriam ser colocadas e protegidas em residências que as cuidariam e as protegeriam conforme fosse suas necessidades.

As escolas com classes especiais desenvolveram-se a fim de atender as necessidades dessas pessoas/crianças o que derivou o movimento de integração social, com o intuito de integrá-los a ambientes escolares o mais próximo do normal, todavia, observando suas limitações e necessidades diferenciadas.

Por este viés, leciona Miranda (2010) referindo-se que no período de institucionalização, - século XVIII e meados de XIX - , as pessoa com necessidades especiais era isolada em instituições residenciais e somente no final do século XIX, é que a criança/aluno com necessidades especiais pode ter acesso a educação por meio classes especiais em escolas públicas, porém ainda diferenciada e excludente, mas dentro da escola pública.

Segundo Jesus (et all, 2003, p. 66) o “reconhecimento do papel dos pais no processo educativo dos filhos e a consagração de um regime educativo especial, procurando adaptar as condições em que se processa o ensino/aprendizagem no meio o menos restritivo possível”. Proporcionou aos alunos com necessidade de educação especial a aceitabilidade no meio escolar/social.

Por fim, com o desenvolvimento cultural e social das pessoas em geral sob o que vem a ser uma pessoa com necessidades especiais fez com que se construíssem escolas capazes de aceitá-las e compreende-las o que gerou e ainda gera uma expectativa significativa do que se deve fazer para atendê-las e integrá-las e como se deve fazer para que isso ocorra.

Após esta verificação, do breve comentário histórico da educação inclusiva de pessoas com necessidades educacionais especiais se verificará isto em escolas municipais.

2 - INCLUSÃO EM ESCOLAS MUNICIPAIS

Os aspectos de integração social que vivenciamos em nossas comunidades, por qualquer ângulo que sejam analisados, refletem necessariamente na concepção de formalização e aceitação pelas escolas, em especial as municipais, do comportamento diferenciado do outro incluindo no nosso meio. Sendo esse outro, qualquer ser humano que, aos olhos dos demais apresente-se como ente especial. A aceitação de tais elementos pela sociedade, como se disse, refletirá nas escolas públicas, também a aceitação para admitir a inclusão. Ou seja, inclusão na sociedade, implica a inclusão na família, na escola e reflete na comunidade.

Sabemos que aspectos culturais sempre levaram ao tratamento dos desiguais, de forma desigual. E, tratar estes de forma igual, também nos apresenta tamanha dificuldade, pois não sabemos tratar os diferentes como normais. Assim, pensamos que cada aluno deve ser tratado observando suas respectivas individualidades. Respeitando seus aspectos diferenciais, quaisquer que os sejam.

A começar, elogiável os movimentos pró-acessibilidade que fazem com que manifestações de toda ordem levem os responsáveis pela coisa pública a fornecer formas de acesso a quem tem dificuldade de locomoção. Nessa esteira, sob o crescimento cultural de conceitos e compreensão a respeito dos “diferentes”, também levaram as escolas a admitirem alunos com determinadas dificuldades. Efetivamente, sendo tratados, respeitando suas individualidades, seu tempo e desenvolvimento de suas potencialidades.

É certo que há recíproca de aprendizado. Os do grande grupo considerados normais trocam conhecimentos e habilidades com os diferentes. Faço questão de referir, neste aspecto diferente posto que, tal ocorre num primeiro momento. Eis que, a troca de informações entre o contexto vivenciado por todos, os tornam agentes transformadores um dos outros. Digamos, de incluso à incluído. O que o temor da aceitação parecia inaceitável, com o desenvolvimento das relações, troca de informações e a integração é proveitosa ao grupo, de tal sorte que a estes inexistem fatores diferenciados. Enfim, as “dificuldades” foram superadas.

Lógico que as expressões ora manifestas estão a beira do utópico. Mas é nas escolas, e em especial na escola parceira, que se desenvolvem métodos pedagógicos e processos adequados aos indivíduos que não conseguem se beneficiar apenas com o ensino comum, pois necessitam de orientações e recursos especiais, a fim de que os professores proporcionem o rendimento máximo das potencialidades dos alunos. Todavia, se há aceitação, se propiciarmos como agentes educadores aproximação entre os entes integrantes do contexto, efetivamente, não teremos mais a possibilidade de ouvir, nem necessidade de comentar a relação existencial entre excluídos e inclusos. Posto que, por mais diferentes que qualquer um de nós possamos ser, teremos sempre algo a transmitir, por mais que tenhamos a dificuldade, inclusive de expressão. A recíproca é verdadeira. Captaremos também dos outros toda forma de manifestação. Sempre teremos algo a aprender. Como diria Harvey Uilman: “QUEM PARA DE APRENDER JÁ É VELHO, NÃO IMPORTA SUA IDADE” .

Considerando tais premissas, jamais envelheceremos, e se, um dia assim formos, então, que os que não o são, nos compreendam. Admitamos a inclusão. Não importa nossa escola.

3- CONCLUSÃO

Como vimos, em nossa escola parceira houve superação, com base em determinado movimentos culturais, a culminar com a compreensão educacional atual, estão os “diferentes” inclusos no contexto escola. Sabemos que várias escolas, mesmo em nosso município, embora o esforço na tentativa de assim não ser, é encontrado resistência no seio escolar para aceitação. Porém, como disse Mandela, em manifestação de discurso atual sobre a copa na África, “ A educação é o único meio de transformação de povo”, e, nesse sentido, pensamos também, que as vias de acesso à educação que estão sendo propiciadas aos alunos nas escolas municipais, certamente chegaremos um dia, e está próximo, que não teremos mais que estar até discorrendo sobre este pré-conceitos, eis que entre os seres haverá o caráter de aceitação recíproca.

4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

JESUS, Saul Neves de. et all. Da educação especial à escola inclusiva. In: Educação especial: em direção à educação inclusiva. STOBÄUS, Claus Dieter; MOSQUERA, Juan José Mouriño (Orgs.). Porto Alegre: Edipucrs, 2003.

LUZ, Lia. O poder do afeto.O Jornal ZERO HORA. Porto Alegre, 14 de maio de 2005.Vida, nº 706

Material elaborado pelo prof. Paulo Barros/ Curso de Capacitação em Educação Especial-Deficiência Mental- URI-FW, 2000.

Material Explicativo sobre Deficiência –APAE de Erval SECO/Resumo por Edinara Bisognin-Psicóloga.

Programa de ação mundial para as pessoas com deficiência /Tradução: Edilson Alkmin da Cunha-Brasilia:CORDE,1996.

Serviço Social na área da deficiência mental. Stanislau Knynski(coordenador).São Paulo, S. P ALMEID, 1984.

STAINBACK, Susan; STAINBACK, William. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1999.



[1] Acadêmica do Curso de Pedagogia – UFPEL – Pólo Seberi – Rs.