segunda-feira, 14 de novembro de 2022

 A exposição “Identidade dor” constitui-se pela Série Garoto-cacto, trabalhos fotográficos que apresentam a Identidade Poética originada a partir do ofício de cacticultor e que foi criada durante o isolamento pandêmico, no ano de 2021. O ensaio fotográfico, por sua vez, integra a pesquisa em Poéticas Visuais intitulada “O espinho que (trans)brota do pensamento ao corpo”, em andamento no curso de Doutorado em Artes Visuais pelo PPGART/UFSM. As obras discutem as relações entre Dor, Corpo e Identidade. No processo, espinhos pigmentados artificialmente (retirados da espécie Cylindropuntia tunicata) são amarrados ao próprio corpo por fios. A ação de espetar/ferir-se proporciona uma experiência de dor e questões sobre identidade emergem enquanto ganha-se visualidade com cada aréola de aguilhões (contendo os espinhos) junto ao corpo modelado. Cria-se uma simbiose entre os espinhos artificializados da planta e a pele. A subjetividade corporal acaba sendo potencializada tanto pela experiência íntima quanto pelo próprio corpo que sofre a ação.



 

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